segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tipos de Agricultura

com as forças cósmicas e suas diversas formas de valores espirituais e éticos, para chegar a ter uma aproximação mais compreensível das relações: agricultura e estilos Agricultura natural - suas práticas estão baseadas em conceitos ecológicos e trata de manter os sistemas de produção iguais aos encontrados na natureza. Resultou do trabalho do Biólogo Masanobu Fujuosa na década de 50.

Agricultura biológica - surgiu na França, na década de 60, a partir dos trabalhos de Francis Dhaboussou e outros. Destaca-se pelo controle biológico, do Manejo Integrado de pragas e doenças e pela Teoria da Trofobiose (efeito dos agroquímicos na resistência das plantas)

Permacultura - pode ser definida como uma agricultura integrada com o ambiente, que envolve plantas semi-permanentes e permanentes, incluindo a atividade produtiva dos animais. Ela se diferencia das demais atividades produtivas porque no planejamento leva-se em conta os aspectos paisagísticos e energéticos.

Agricultura biodinâmica - esta agricultura se desenvolve em relação aos princípios filosóficos do humanista científico Rudolph Steiner (década de 30). Ele julga possível praticar uma agricultura que tem como princípio integrar os recursos naturais da agricultura em conexão de vida.

Agricultura atual - agricultura convencional. A agricultura convencional é descrita como o conjunto de técnicas produtivas que surgiram em meados do século 19, conhecida como a 2ª revolução agrícola, que teve como suporte o lançamento dos fertilizantes químicos por Liebig. Este sistema expandiu-se após as grandes guerras, com o emprego de sementes manipuladas geneticamente para o aumento da produtividade, associado ao emprego de agroquímicos (agrotóxicos e fertilizantes) e da maquinaria agrícola. O agricultor é dependente por tecnologias/recursos/capital do setor industrial, que devido seu fluxo unidirecional leva à degradação do ambiente e à descapitalização, criando uma situação insustentável à longo prazo.

1. Proporcionar aos pequenos agricultores e proprietários de terra, conhecimentos e métodos de agricultura orgânica através de experiências práticas. - Prestar assessoria técnica na produção e comercialização, realizando reuniões e visitas periódicas aos agricultores interessados, orientando-os e discutindo os aspectos relacionados à produção, organização e planejamento da propriedade;


- Ampliar experiências de agricultura orgânica, diversificando as culturas, introduzindo diferentes tipos de adubos verdes e espécies para uso agroflorestal.

2. Promover o conhecimento e incentivar o debate entre os agricultores e proprietários de terra, sobre os problemas e conseqüências da utilização da agricultura químico-industrial, estimulando o trabalho em grupo e o associativismo, na busca do planejamento, organização e administração das propriedades rurais, com base nos princípios e práticas da agricultura orgânica e agrossilvicultura, enfatizando os princípios de conservação e valorização dos recursos naturais renováveis.



- Levar conhecimentos, técnicas e noções de agricultura sustentável aos proprietários de terra e técnicos.

Disponibilizar aos grupos de agricultores orgânicos, modelos de estatuto de cooperativas e associações, para que po- ssam discutir e decidir o modelo associativo a ser adotado.

Agricultura Orgânica

Saudável?

O produto orgânico é cultivado sem o uso de adubos químicos ou agrotóxicos. É um produto limpo, saudável, que provém de um sistema de cultivo que observa as leis da natureza e todo o manejo agrícola está baseado no respeito ao meio ambiente e na preservação dos recursos naturais.

O solo é a base do trabalho orgânico. Vários resíduos são reintegrados ao solo; esterco, restos de verduras, folhas, aparas, etc., são devolvidos aos canteiros para que sejam decompostos e transformados em nutrientes para as plantas. Essa fertilização ativará a vida no solo; os microorganismos além de transformar a matéria orgânica em alimento para as plantas, tornarão a terra porosa, solta, permável à água e ao ar. O grande valor da horticultura orgânica é promover permanentemente o melhoramento do solo. Ao invés de mero suporte para a planta, o solo será sua fonte de nutrição.

ao agrossistema, pois implica no aumento de espécies e na interação entre os diversos organismos. A rotação de culturas é utilizada como forma de preservar a fertilidade do solo e o equilíbrio de nutrientes. Contribui também para o controle de pragas, pois o cultivo das mesmas culturas nas mesmas áreas poderia resultar no aparecimento de doenças e infestações. As monoculturas são evitadas. A diversidade é fator que traz estabilidade

O cultivo consorciado, isto é, o plantio de 2 espécies lado a lado, contribui para o controle da erosão, pois mantém o solo coberto. Muitas espécies podem ser associadas entre si, pois se favorecem mutuamente:

  • espécies que poduzem muita sombra podem ser associadas àquelas que gostam de sombra; ex: tomate e salsa;
  • raízes profundas com raízes superficiais. ex: cenoura e alface;
  • espécies com folhagens ralas podem ser plantadas junto àquelas mais volumosas, ex : cebolinha e beterraba;
  • espécies com exigências diversas em relação à nutrientes. ex : rúcula e brócolis;
  • espécies que exalam odores e afugentam insetos: ex : alface e cebolinha.
  • ·
    Essas técnicas contribuem para um solo saudável, uma produção sadia e previnem o aparecimento de infestações. A conservação de faixas de vegetação nativa entre os canteiros auxilia no controle de pragas. Servem de refúgio para diversos insetos benéficos que se alimentam de fungos ou organismos que, sem seus inimigos naturais, poderiam aniquilar a plantação. A fauna silvestre é preservada e a diversidade é essencial para o equiliíbrio de várias espécies
  • · Infestações ocasionais podem ser tratadas com caldas, criação e soltura de inimigos naturais, armadilhas, catação manual e outros. Essas técnicas contribuem para um solo saudável, uma produção sadia e previnem o aparecimento de infestações. A conservação de faixas de vegetação nativa entre os canteiros auxilia no controle de pragas. Servem de refúgio para diversos insetos benéficos que se alimentam de fungos ou organismos que, sem seus inimigos naturais, poderiam aniquilar a plantação. A fauna silvestre é preservada e a diversidade é essencial para o equiliíbrio de várias espécies.

    Prática da Agricultura Orgânica

    Critérios básicos para a prática da agricultura orgânica:

    • Proteção da fertilidade dos solos a longo prazo, estimulando sua atividade biológica.
    • Intervenção mecanizada cautelosa.
    • Fornecimento de nutrientes ao solo em forma natural, não obtidos por processos químicos.
    • Auto-suficiência em nitrogênio pelo uso de leguminosas e inoculações com bactérias fixadoras de nitrogênio, e com reciclagem de materiais orgânicos provenientes de resíduos vegetais e estercos animais.
    • Controle de doenças, pragas e ervas pela rotação de culturas, inimigos naturais, diversidade genética, variedades resistentes, adubação orgânica, intervenções biológicas, extratos de plantas e caldas elaboradas com componentes naturais.
    • Agricultura Orgânica

      • Bem estar das espécies exploradas na criação animal, através de nutrição, tratamento sanitário e condições de vida que respeitem suas características.
      • Atenção especial ao impacto do sistema produtivo sobre o meio ambiente, protegendo a flora e a fauna existentes.
      • Condições de trabalho que representem oportunidades de desenvolvimento humano aos envolvidos.
      • Processamento limpo e controlado.
      • Extrativismo sustentável.
      • Procedimentos Proibidos
      • Na Agricultura Orgânica existem alguns

        • é vedada a utilização de organismos geneticamente modificados (OGM/transgênicos) em qualquer situação da produção vegetal.
        • as sementes e as mudas devem ser oriundas de sistemas orgânicos. Não existindo no mercado sementes oriundas de sistemas orgânicos adequadas a determinada situação ecológica específica, o produtor poderá lançar mão de produtos existentes no mercado, desde que avaliados pelos órgãos competentes da certificadora.
        • os produtos oriundos de atividades extrativistas só serão certificados como orgânicos caso o processo de extração não comprometa o ecossistema e a sustentabilidade dos recursos envolvidos na exploração e esteja devidamente credenciado junto aos demais órgãos competentes como 2. ÁguaIBAMA, DPRN.
          • a água utilizada na produção deve apresentar-se dentro das características de Padrão Mínimo liberado pela CETESB, Adolfo Lutz ou outro Órgão Oficial (CONAMA 20), tanto para água de irrigação como para água de processamento e ou lavagem pós-colheita. Deverão ser solicitadas análises químicas, biológicas e de resíduos.
          • 3. Manejo do Solo - Procedimentos proibidos:



        procedimentos que são proibidos na produção orgânica de vegetais, . Plantas

        • queimadas sistemáticas.
        • falta de planejamento (incluindo sistemas, práticas e técnicas) para o manejo orgânico do solo.
        • ausência ou erradicação da flora e da fauna nas áreas de proteção aos mananciais (rios, córregos, nascentes), reservas legais e áreas de classe de capacidade VII e VIII.
        • utilização de material orgânico com potencial poluente ou contaminante.
        • 4. Manejo de Plantas Invasoras

          • o uso de herbicidas químicos, derivados de petróleo e hormônios sintéticos, são procedimentos proibidos na agricultura orgânica.
          • 5. Nutrição Vegetal

            • utilização de adubos químicos de média a alta concentração e solubilidade incluindo KCl, KNO3 e Salitre do Chile;
            • emprego de agrotóxicos e fitoreguladores;
            • produtos ou resíduos industriais, agro-industriais e urbanos com propriedades corretivas, fertilizantes e ou condicionadores de solo, com agentes potencialmente poluentes ou contaminantes.